17 de julho de 2003

DEAMBULAÇÕES LITERÁRIAS
Há a convicção enraizada de que um escritor adora falar dos seus livros. Que se deslocará a qualquer ponto do país ou do estrangeiro, deixando para trás aquilo que sabe fazer melhor (escrever, presume-se) para perorar sobre a forma como a adjectivação influencia a dinâmica do conto X u Y. Permitam-me que diga, humildemente, que não é verdade. Faz parte do pacote do acto de publicar (que é muito distinto do acto de escrever), mas não está natureza de nenhum escritor que eu conheça.

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